o frio que me passa nos dedos,
os poetas que me falam aos ouvidos.
História da minha pátria nas pedras da calçada,
nas arcadas e janelas
nas avenidas e ruelas.
A inspiração chega-me por meio dos gestos
à muito desaparecidos,
são os poetas e os escritos já mais esquecidos.
A corrente e o leito
o seu azul esverdeado,
a luz da lua vejo eu Lisboa nua.
O coração da cidade,
a capital do império,
os espaços de bondade
e os berços do mistério.
Alfacinhas e peixeiras,
os cheiros e os sabores
os revelos e os amores.
Lisboa é o sonho eterno
a inspiração de qualquer artista
é o paraíso e o desespero,
é a origem do fadista.
Quem me dera um dia ser poeta
e de Lisboa falar,
com os meus escritos poder
seu esplendor redobrar.
Palavras são impossiveis
para a tua magia relevar,
se algum dia eu o tentar,
Lisboa menina por favor vem me acordar.
Minha meta
minha musa,
teus saberes
teus poetas minha escrita usa.
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