segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ela e Ele


As horas passam e o tempo não muda,  á uma dor.... uma dor que lhe consome o peito, que a faz derramar o oceano, que não tem sentido mas que existe.
 Ela não consegue ficar bem, só pensa nele, e o coração aperta, doi e ela aguenta. Ela não grita, ela não chora ela apenas aguenta. Sofre em silêncio e sem o dizer a ninguem. 
Sentindo a falta dele, ela fica sentada à janela a olhar a lua.



Do outro lado ele está em casa, acompanhado, num lar quente e acolhedor mas pode-se sentir no seu olhar o frio da sua alma. Do outro lado ele olha a lua esperando ouvir o que ela diz .

Ela olha a lua e derrama uma lágrima silenciosa. Uma lágrima que nasce nos seus olhos, percorre o seu rosto e cai suavemente nos seus lábios de onde ela a expulsa, para depois cair sobre o seu queixo e perder-se pelo mundo. 
Ele esperava ouvir algo, ele esperava um sinal e aí caiu sobre ele uma lágrima do céu, a lua começou a chorar.

Ela deixou cair outra lágrima, e outra depois dessa e o céu acompanhou a sua tristeza.

Ele correu para a rua, correu para longe, correu até deixar de sentir as pernas, quando isso aconteceu ele parou e de joelhos caiu,rendeu-se ao mundo e ai o seu rosto verteu a sua dor. 


Ele gritou o nome dela bem alto, ele gritou o nome dela com toda a sua força com todo o amor que sentia por ela, com todo o odio que tinha pela situação em que se encontravam.

Do outro lado ela continuava à janela, na esperança de que ele lhe respondesse e do céu choroso soltou-se um raio de luz que abalou a Terra. 

Derepente ela ergueu o seu rosto e saiu correndo, correu para lá, lá onde ele estava. Ela correu o mais rápido que podia, ela correu contra a força do vento, ela correu contra tudo e todos.

Ele estava lá caido no chão, ela tinha chegado, ele tinha o rosto ensopado de tanto chorar, ela tinha o rosto gelado de correr contra o vento que levou as suas lágrimas.

Ele viu-a e o seu corpo ergueu-se como por magia, ela correu para ele, ele acolheu-a nos seus braços, ela aconchegou-se de olhos fechados com a sensação de ter chegado a casa, ele baixou o seu rosto e deu-lhe um suave beijo na testa. Ela absorveu aquele momento, e subitamente a chuva fora, o vento fora, mas eles ficaram. Os corpos mativeram-se juntos, aquecendo-se um ao outro, amando-se com pequenos toques.
Já ali estavam à uns bons minutos, e ele quebrou o confortante silencio, olhou-a nos olhos e disse :


'Princesa, no final tudo acaba bem, se ainda não está bem é porque ainda não chegamos ao fim. ' 



2 comentários:

  1. Ohh os teus textos emocionam-me sempre. Tens tanto jeito para escrever^! Parabéns (:

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  2. Obrigado S* !!! Tu tambem tens muito jeito para escrever acredita ^^

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Heey,
espero que deixem aqui a vossa opinião.
Sempre que possivel irei ler os vossos comentários e ver o vossos blogs

Obrigado, Liz ♥